sexta-feira, 11 de maio de 2012

Jogos para entreter, divertir e aprender

O uso de celulares, pcs e tablets por crianças têm suas vantagens. Pelo menos naquela hora que você está precisando que a criança fique quietinha, mas sob seu controle. Tenho o cuidado de não entregar esses brinquedos tecnológicos nas mãos dos meninos sem vigilância. Isso porque eles mexem tanto, têm tanta habilidade, que podem chegar a caminhos que você não quer ou até que são perigosos, em se tratando de internet.

Mas vamos aos benefícios. Na hora da espera do consultório médico (cada vez mais intermináveis), num restaurante ou ainda numa viagem longa, os jogos podem ser uma ótima. Mas lembrando uma palestra que assisti da psicopedagoga Tâmara Bezerra, um fenômeno em técnicas de contação de histórias, os pais não podem deixar os filhos lerem qualquer livro ou jogarem qualquer jogo. Segundo ela, os pais, considerando toda a sua percepção de vida, cultura, estilo e crenças, devem escolher, pelo menos conhecer o conteúdo, até mesmo do jogos, antes que chegam às mãos dos pequenos. Um exemplo que Tâmara Bezerra mesmo citou na palestra foi de um afilhado que estava jogando videogame cujo objetivo do jogo era atropelar velhinhas e deficientes físicos (acho que era isso....) e a mãe da criança não tinha a menor ideia. Enfim, não dá para deixar por conta deles.

Eu mesma caí no “conto do príncipe” e acabei comprando um livro RIDÍCULO, fenômeno editorial com casca norte-americana, para o meu filho, numa feira de livros promovida dentro da escola. Claro que eu não li antes! Só vi a besteira feita em casa.... o livro é tão “embananado” que ele nem se interessou mais, foi capturado só pela capa e pelo título engraçado. Ainda bem.

Mas o assunto são os jogos. A revista Crescer fez uma seleção de aplicativos de jogos para crianças e também para os grandes disponíveis em smartphones e tablets, como Ipad, Iphone, Nokia, Blackberry, com descrição e classificação de idade. Além de entreter, alguns jogos são pensados para desenvolver habilidades, de acordo com a faixa etária. Depois dessa lista, eu mesmo baixei alguns que são bem legais mesmo. Vamos lá!

(A seleção feita pela Crescer está aí, mas o link da matéria é este http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI302063-10540,00.html )


   ReproduçãoInjini
Recomendado por pais e professores, o Injini tem nove opções de jogos com diversos níveis de dificuldade. Entre quebra-cabeças e sequências lógicas, estimula a fixação da memória, o raciocí n io, noções espaciais e as associações. O game está em inglês, mas é bem intuitivo. Já ganhou prêmios e boas avaliações de especialistas. Só para iPad. A versão lite é grátis (dá acesso a diversas opções) e a completa custa US$ 29,99.
A partir de 2 anos


   ReproduçãoAngry Birds
Sucesso absoluto no mundo tod o, o game dos passarinhos camicases que lutam contra os porcos que roubaram seus ovos estimula a coordenação motora e a concentração - e é tão divertido que as crianças não vão querer largá-lo. Além da versão tradicional, há mais três: Seasons, Rio e a mais recente, Space. Para iPhone e iPad (grátis na versão básica), Android (grátis), Windows Phone (R$ 1,99), BlackBerry (US$ 4,99) e celulares Nokia (grátis). A partir de 4 anos


   Reprodução
Cut the Rope
Nesse jogo, a missão é alimentar um bichinho com doces, usando habilidades motoras - e muita estratégia - para pegar estrelinhas pelo caminho. Para iPhone e iPad (grátis na versão básica), Android (grátis), BlackBerry (US$ 2,99) e celulares Nokia (R$ 5,99). A partir de 3 anos



   ReproduçãoDoodle Jump O objetivo do game lembra o lema de Buzz Lightyear, “ao infinito... e além!”. O jogador precisa ajudar um bichinho a escalar um dos vários cenários do game, cheio de plataformas. Para isso, tem que ter coordenação motora afinada para escapar de obstáculos e monstros pelo caminho. Uma dica: é mais fácil jogar no celular do que no tablet. Para iPhone e iPad (grátis na versão básica), Android (R$ 1,80), BlackBerry (US$ 0,99) e celulares Nokia (R$ 1,99). A partir de 3 anos


 
   ReproduçãoFruit Ninja
Esse jogo é simples e divertido: é preciso cortar ao meio frutas que surgem na tela usando o dedo como uma espada ninja. Exige concentração para não perder as frutinhas e ainda evitar as bombas, que tiram pontos. Para iPhone e iPad (grátis na versão básica), Android (grátis), Windows Phone (R$ 5,99) e celulares Nokia (R$ 1,99). A partir de 3 anos


   ReproduçãoWhere’s My Water 
diversão do joguinho é fazer um caminho para levar água limpa até o jacaré Swampy. Além de estimular as crianças a gostar de tomar banho, o game desenvolve a coordenação motora e a estratégia de forma lúdica, com design bonito e divertido. Para iPhone e iPad (grátis) e Android (grátis). A partir de 3 anos


   ReproduçãoPictureka
A missão de quem joga Pictureka (já sucesso no tabuleiro) é encontrar objetos numa espécie de tabuleiro no estilo do livro Onde Está Wally?. A atividade não é das mais complicadas, mas exige concentração e talvez um dicionário para traduzir os termos pedidos, que estão em inglês (o que pode ser uma ótima chance de aumentar o vocabulário neste idioma).
Para iPhone e iPad (US$ 0,99) e Android (grátis). A partir de 5 anos



   ReproduçãoUno
O tradicional jogo de cartas está também em tablets e celulares. Ao combinar números e cores, aguça o senso de estratégia e a inteligência. Além de despertar o sentimento de grupo quando jogado com os amigos. ara iPhone e iPad (grátis), Android (grátis), BlackBerry (grátis) e celulares Nokia (grátis na versão demo). A partir de 6 anos



   ReproduçãoAsphalt 6
Nesse joguinho de corrida, é preciso ter coordenação motora e senso de direção para pilotar um carro de corrida. Para iPhone e iPad (grátis na versão básica), Android (R$ 1,80), BlackBerry (grátis) e celulares Nokia (R$ 1,99). A partir de 6 anos




   ReproduçãoFairies Fly
De forma bem divertida, as jogadoras usam sua coordenação motora para movimentar o aparelho (fica melhor no tablet) e conduzir a fada Sininho por florestas. Assim ela voa para pegar objetos e desviar de obstáculos. Para iPhone e iPad (grátis). A partir de 3 anos

terça-feira, 8 de maio de 2012

Patinação e segurança

O calçadão da Beira Mar e da Praia de Iracema, em Fortaleza (CE), reformado recentemente, proporcionou uma nova modalidade de diversão e esportes não só para crianças, mas para adolescentes e também adultos mais despojados: os patins.

Diariamente, pessoas de todas as idades estão lá fazendo seus zig-zags, tentando se equilibrar em cima das botas rolantes ou ainda fazendo verdadeiras acrobacias. O mais curioso de tudo isso é que quase ninguém usa equipamentos de segurança, como joelheiras, cotoveleiras, capacetes, luvas de proteção, entre outros. No último domingo, em breve passeio pelo local, vi apenas UMA criança usando joelheira, e presenciei inúmeras quedas.

Meu povo, se eu fosse tentar subir nos patins, tinha que deixar uma ambulância de plantão.... Não é fácil mesmo! A possibilidade de queda é muito grande!

E uma queda de patins ou bicicleta pode ser grave. As estatísticas negativas estão aí para atestar que eu "não estou vendo coisa onde não tem". Segundo dado da ONG Criança Segura (www.criancasegura.org.br), os acidentes, ou lesões não-intencionais, representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 5 mil crianças morrem e mais de 119 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública. Segundo a Criança Segura, as quedas representam a principal causa de internação entre os acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos no Brasil. Isso quer dizer que a queda caracteriza-se como o acidente que mais gera hospitalização de crianças.


Tudo bem, não estou aqui tentando cortar o barato de ninguém, mas imagine uma queda de cima dos patins ou até mesmo de uma bicicleta. Não importa a idade, provavelmente cotovelos, joelhos, mãos e até face poderiam ser machucados. Os meninos talvez até por serem mais ousados nos patins estão numa situação mais confortável porque usam calças compridas, ao contrários das meninas com seus shortinhos.

Imagino que os equipamentos de segurança não sejam vendidos juntos com os patins ou ainda possam até ser mais caros que eles, mas, na minha modesta opinião, o uso destes acessórios de segurança deveria ser obrigatório e fiscalizado. Assistir a exposição de crianças de diferentes idades a acidentes não é legal.

Vem aí justamente a boa notícia: a Criança Segura diz que estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões caudasas por acidentes podem ser evitadas com atitudes de prevenção. Sai muito mais barato o poder público ou até empresas de planos de saúde fazerem um alerta sobre isso do que só receberem as vítimas e os prejuízos sociais e financeiros que esses acidentes podem trazer.


Conscientização faz muita diferença e nenhuma mãe ou pai vai querer ver seu filho exposto a riscos.
Por isso, abaixo reproduzo dicas da Criança Segura para prevenção de quedas para os nossos pequenos se divertirem sem riscos.

• Use portões de segurança no topo e na base das escadas. Caso a escada seja aberta, instale redes ao longo dela;

 • Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos. As redes devem ter espaços de no máximo 6 cm;

• Crianças com menos de 6 anos não devem dormir em beliches. Se não tiver escolha, coloque grades de proteção nas laterais;
 
• Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas, pois podem facilitar que crianças os escalem e se debrucem para fora do prédio ou casa. Além disso, verifique se os móveis e o tanque da lavanderia estão estáveis e fixos;

 • Ao andar de bicicleta, skate ou patins, o capacete é o equipamento fundamental. Ele pode reduzir o risco de lesões na cabeça em até 85%;
 • Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes;

 • Crianças devem ser sempre observadas quando estiverem brincando nos parquinhos. O risco de lesão é quatro vezes maior se a criança cair de um brinquedo com altura superior a 1,5 m. Verifique se os brinquedos estão em boas condições e se são adequados à idade da criança. O piso deve ser de absorção para a queda, como gramas, areia e borrachões com espessura acima de 3 cm;

• O uso de andadores não é aconselhado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Além de comprometerem o desenvolvimento saudável da criança, podem causar sérias quedas;

• Mantenha uma mão segurando o bebê durante a troca de fraldas. Nunca deixe um bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis, mesmo que seja por pouco tempo;

• Crianças não devem brincar perto de barreiras e barrancos.

Saiba mais:
 
Entre as principais causas de quedas com bebês estão os móveis, escadas e andadores. Este último é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto infantil destinado a crianças entre 5 e 15 meses. A maior parte das lesões resulta de quedas em escadas ou simplesmente por tropeços quando estão no andador. Não use andador com rodas.

 A queda de objetos pesados sobre a criança, como televisores por exemplo, também pode causar lesões graves e até a morte. A televisão costuma ser muito atrativa para os pequenos, com tantos botões, imagens e sons. A criança pode tentar mexer sozinha no eletrodoméstico ou mesmo equilibrar-se nele para levantar do chão, causando a queda da TV - ou qualquer outro objeto pesado - sobre ela. Por isso, supervisione sempre a criança, mesmo que em uma atividade a princípio sem riscos como assistir TV. Certifique-se de que os móveis, além de fixos e estáveis, podem suportar bem o peso do aparelho.


(Fonte: Criança Segura- www.criancasegura.org.br)

Alow, tem alguém aí?!



Alow, tem alguém aí?!

Se sim, se não, eu estou voltando!

Peço desculpas pela tamanha ausência.

Estive por aí, mas agora bem aqui.